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Inteligência Social no Âmbito Escolar

Por que investir na educação?

Investir em educação amadurece e desenvolve qualquer sociedade, ampliando e retroalimentando a Inteligência Social que, por sua vez, melhora a sociedade e vice-versa, constituindo-se em um círculo virtuoso.

A boa educação é um ponto de ruptura que altera o sentido de uma curva negativa para positiva; é o caminho de auto aperfeiçoamento, individual e coletivo, gerador de conhecimento e promotor de consciência que influenciará toda a cultura de um país.

Com um processo de boa educação, a população saberá fazer as melhores escolhas, pois isso é uma questão de vida ou morte. É preciso adotar ações condizentes com os desafios de nossa época.

Nos falta praticar a Inteligência Social para melhorarmos o nosso patamar de desenvolvimento econômico e social, que sem dúvidas criará um mundo com menos desigualdade e sem tantas fomes. A real visão do Brasil (e a importância da prática da Inteligência Social) deveria ser apresentada nas escolas desde o Ensino Fundamental, e não apenas ser mostrada – e muitas vezes, superficialmente – em algumas faculdades.

Isso é simplesmente inaceitável, assim como não estimular os adolescentes e jovens adultos a serem cidadãos e se dedicarem a trabalhar, sem demagogia, para construir um país melhor, por intermédio de uma participação inteligente, contínua e ativa. Essas omissões cobram um preço muito alto para toda a sociedade e faz com que as fomes permaneçam.

Como construir uma nova sociedade?

A educação anda de mãos dadas com a profilaxia que poderá perceber e cortar o fato gerador do que não é bom para o indivíduo e para a sociedade. A educação tem foco no potencial do indivíduo como construtor do seu próprio futuro e da comunidade na qual está inserido, portanto, é fundamental que ele conheça a si próprio e o amplo meio que o cerca, compreendendo como esta interdependência o conecta com outras pessoas, e como todos estão interconectados com o meio a que pertencem.

Só através da educação dá-se a promoção de conhecimento e construção de valores. É importante que as escolas proporcionem conteúdos e vivências em ordem de praticar a cidadania e o autoconhecimento, como por exemplo: empatia para que a criança entenda e cresça, sabendo que as necessidades de todos os seres humanos são iguais às suas; como funciona o seu próprio corpo; o entendimento de suas emoções e como elas estão ligadas a sua saúde física e mental; qual é a sua relação de interdependência com a natureza; o que comer e por quê, e o que não comer; respeito; educação financeira; política; responsabilidade; direitos; não destruir; cuidar; não mentir ou corromper; não ter ganância; não entesourar reprimindo o fluxo da circulação do dinheiro consciente, afinal a grande finalidade do dinheiro é gerar o bem; e por fim, os benefícios de se preservar, gerar a paz e aceitar as diversidades.

Tudo isso proporciona muito mais conforto social e individual. A sociedade, vista como um organismo vivo, se torna através da Inteligência Social cada vez mais saudável e imune a doenças.

*Texto retirado do livro Inteligência Social – a perspectiva de um mundo sem fome(s), escrito por Luciana C. Quintão.

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